quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

You just roll right over me and you pull me in.

Sabe quando você quer tomar outra direção mas quando menos espera, algo ou alguém te puxa de volta? Bem, vou tentar explicar melhor.

Imagine que você seu objetivo é atravessar descalço uma com rua com vários espinhos. Depois de muito tempo analisando se você realmente deve cumpri-lo, por ser uma tarefa muito dolorosa, você percebe que não há outro modo e vai. 
No meio da faixa de pedestres, alguém grita: "PARA! esse seu objetivo pode mudar, pode ficar mais desafiante, mas pode ser melhor que passar por todos esses espinhos!", e você, tentado por esse novo desafio, volta ao início de tudo.

Voltar ao início pode ser bom, mas no meu caso, não é. Realmente não é.

Faz algum tempo que quero atravessar essa rua, mas parece que a cada dia torna-se mais difícil, parece que os espinhos da minha rua machucam ainda mais. E eu sei que a qualquer momento escutarei o "PARA!!!", e eu, por ser boba ou sonhadora demais, sempre vou aceitar voltar ao início, tentar o outro desafio (que me parece impossível) e me frustrar.

Isso pode ser aplicado a vários casos, tentar mudar de rua pode ser "tentar algo novo" ou "tentar mudar o foco da vida". Qualquer pessoa um dia passará por isso. Muitas não irão tentar, outras poderão começar e a partir do primeiro espinho, desistir. As pessoas que conseguem passar para a outra rua são as guerreiras, as que mais sofreram, as que escutaram o grito, mas mesmo assim continuaram. Essas pessoas chegarão com muitos espinhos do outro lado, mas terão concluído o seu objetivo.

Isso só depende de nós. Depois de tanto tempo no mesmo local da rua, temos que tomar uma direção. Ficar na mesma rua ou tentar atravessá-la? Esse caminho pode ser doloroso, mas às vezes, temos que segui-lo.

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